Sob o governo de Lula, o país vê um fracasso retumbante na geração de empregos com um declínio chocante de 44% em maio comparado a 2022, marcando uma época sombria para os trabalhadores brasileiros. Este desastre é ainda mais sentido entre as mulheres e a comunidade negra, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A instabilidade no mercado de trabalho aumentou em 16 estados no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o último trimestre de 2022. Nos restantes 11 estados, a situação ficou estagnada, sem melhorias notáveis. O fracasso na criação de empregos se revela de maneira mais dramática na Bahia, onde o desemprego atingiu alarmantes 14,4% – evidenciando a falta de progresso do estado sob a administração do Partido dos Trabalhadores desde 2007.
O contraste é doloroso quando lembramos que o governo Bolsonaro lutou contra a pandemia e a recessão, e ainda assim, conseguiu manter a situação do emprego relativamente estável. Agora, a taxa de desemprego disparou para 8,8% no primeiro trimestre, um aumento em relação aos 7,9% do trimestre anterior. O Nordeste sofreu mais, com um aumento de 1,4 ponto percentual, chegando a um preocupante 12,2%.
Especialistas expressam preocupações de que a recuperação do emprego possa ser ainda mais lenta este ano devido ao clima econômico adverso e às altas taxas de juros. Este ambiente desfavorável resultou em taxas de desemprego crescentes em todas as cinco principais regiões do país.
No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego foi notavelmente maior entre as mulheres, com 10,8%, em comparação com apenas 7,2% entre os homens. Esses números revelam uma crise profunda para as mulheres no mercado de trabalho. Da mesma forma, a comunidade negra foi desproporcionalmente afetada, com uma taxa de desemprego de 11,3% entre os que se autodeclaravam pretos e 10,1% entre os pardos. A taxa entre os brancos, por outro lado, foi de 6,8%.
Em comparação com o último trimestre de 2022, o índice de desemprego para as mulheres aumentou de 9,8%, enquanto o dos homens era de 6,5%. Essa crescente disparidade de emprego, especialmente entre mulheres e negros, ilustra a falha abrangente da atual administração em fornecer oportunidades iguais e sustento para todos. Essas populações também são sobre-representadas na economia informal, destacando ainda mais a urgência de reformas estruturais na política de empregos do governo Lula.